Contrabaixo no LINUX


Ae galera, belezinha?

Então, há alguns dias venho procurando na net algumas coisas para baixo no linux. Gente não achei nada. Nem um simuladorzinho de amp acreditam? Pois bem, inicia-se aqui oficialmente o movimento “BAIXISTAS NÓS AMAMOS VOCÊS” huahuahuahuaha.


Sabendo da dificuldade de achar aplicativos direcionados ao “senhor dos graves” decidi estudar uma maneira de criar (ou recriar?) presets que baixistas possam usar em suas gravações.
Para isso pesquisei durante muitos dias e consegui desenvolver através de LADSPAS no JACK RACK, 5 modestos presets de amps para baixistas. Tem um que simula o amp dos Beatles no Yellow Submarine, outro que lembra o amp usado pelo Marcus Miller no CD M2. E tem um que parece um AMPEG, e outro que... Enfim, a idéia é que você possa conectar seu baixo no Jack Rack e meter grooves sem muito stress.


Todos os presets são “very clean” para que você possa ter liberdade de um uso bem genérico. Esta é minha humilde contribuição pra galera das 4 cordas. Estes presets foram feitos no Ubuntu Studio 8.4, mas podem ser usados em qualquer distro que tenha os mesmos pacotes LADSPA instalados, ok?

Chega de conversa né? Segue o link pra download abaixo:

http://www.4shared.com/file/114278824/fa6f3209/Clean_bass_blog_studiolinuxbrtar.html

Espero que curtam e comentem o que acharam...

PS: . Também sou baixista galera, por isso minha preocupação com a falta de armas pra nós no linux hehehe

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O estranho mundo de JACK - Epílogo

Olá amigos!!
Pelo que eu fiquei sabendo vocês estão aterrorizando vizinhos desde que adquiriram conhecimento suficiente para configurar o JACK e decidiram gravar seus ensaios. Hehehe. Parabéns!!
Que bom que vocês vem lendo o blog!!
Pois bem, vamos ao epílogo desta história sobre O Extranho Mundo de JACK, curtam só:


1. Uma coisa muito engraçada é que o JACK normalmente não lida com sons dos navegadores de internet. Então não se desespere se você for olhar aquele video do youtube e ele estiver mudo enquanto o JACK estiver rodando. Isso é normal, feche o JACK se quiser ver seu vídeo (feche e reabra também o navegador).

2. A maioria dos players pra linux rodam normalmente sem o JACK, mas podem rodar sob o JACK se forem configurados, praticamente todos possuem opções para rodar nele.

3. Você sempre precisa de baixa latência para gravar e se ouvir não é mesmo? Um tempo abaixo de 20ms é considerado regular, mas o ideal é que a latência durante a gravação seja inferior a 10ms, então bora lá! Durante a gravação busque (na medida do possível e de preferencia sem xruns) uma latência pequena. Um dos segredos é durante a gravação não rodar plugins desnecessários neste momento (desabilitando-os) e rodar apenas os programas mesmo crus (isso baixa consideravelmente a possibilidade de xruns).

4. Para mixar, não esquente com latência, pois ela não faz diferença neste momento. Por tanto na hora de mixar coloque-a acima de 60ms ou 70 ms, afinal, com a latência alta o processador trabalha mais tranqüilo, e a memória também, sendo assim você pode encher de plugins as trilhas hehe.

5. Lembre-se que você pode salvar suas configurações no JACK, isso lhe dá mais agilidade na hora de trocar de gravação para mix.

E para aqueles amigos que não conseguiram rodar o JACK em Real Time mesmo usando kernel RT tenho uma diquinha humilde mas que funciona e é barbada. Saca só basta editar como root o arquivo /etc/security/limits.conf , onde você deve incluir:

@audio - rtprio 99
@audio - memlock unlimited
@audio - nice -19

Estas linhas devem estar imediatamente acima de “# End of file” além de liberar o “Realtime pra quem não podia fazê-lo”, isso vai melhorar o desempenho do kernel em audio também.

Bom galera, espero que esta série de postagens lhes sirva pra alguma coisa!

Fui Galera!!!

PS: . Vai em paz Michael Jackson... … Engraçado é que alta galera (principalmente da área politica) que se morresse seria um alívio, continua viva, que foda...

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O estranho mundo de JACK - Parte III

Conexões

Olá amigos, hoje vou falar das conexões no jack. É aqui que tudo acontece!
Para você entender melhor o funcionamento das conexões imagine um estúdio tradicional. Você já deve saber um pouco como funciona né? Se você toca guitarra (ou viu já prestou a atenção nos guitarristas) sabe que tem que ligar a guitarra em um pedal e o pedal no combo para tocar e talz. Vou exemplificar com uma figura:



Essa figura tosca mostra como é ligada uma guitarra a dois e efeitos e um amplificador. O OUT da guitarra é ligado por um cabo ao IN do primeiro pedal. O OUT deste primeiro pedal é ligado no IN do segundo pedal. Este, por sua vez, tem seu OUT ligado ao IN do amplificador. A figura não mostra, mas o OUT do amplificador está ligado no IN do auto falante. E conseqüentemente o OUT do auto falante está ligado ao IN dos seus ouvidos. Toda essa ladainha é só pra dizer que o esquema de conexões no JACK trabalha no bom e velho sistema IN e OUT.
No JACK as conxões são exatamente assim...
Isso parece comum, mas na verdade é um recurso que eleva seu estúdio a padrões inimágináveis, uma vez que praticamente qualquer aplicação pode ser ligada a outra via JACK.
Algumas conexões são feitas de forma automática como é o caso da imagem abaixo onde o Ardour está gerenciando os audios existentes no projeto e ligado-os ao mastes que por sua vez é ligado no playback da placa de audio.


Não é fantástico?
Mas, alguns aplicativos tem que ser conectados manualmente. Não é difícil basta seguir a mágica regra do IN/OUT hehehe...
Vamos há um exemplo ligando seu controlador midi ao ZYNSUBADDFX (que nome mais feio, tá loco). Basta ir na aba ALSA e ligar a entrada midi de sua placa de som ao ZYNSUBADDFX já que ele por padrão já está ligado automaticamente a sua placa de som... veja:



Moleza não é? Apesar de não ser tão prático, posso precisar que este modo de trabalho lhe dá uma liberdade tão grande que você nem tem idéia. Afinal, você poderá qualquer aplicação a outra e ainda gravar numa terceira ou quarta, ou sei lá ligar diversas aplicações umas a outras e gravar o resultado final. É muito ampla a aplicação das conexões, tanto que eu poderia falar delas durante muito tempo, vai nessa galera mãos a obra!!!

PS: . Existe um outro princípio que utiliza o IN e o OUT e que normalmente gera depois de nove meses uma belíssima criança (huahuahuahua)

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O estranho mundo de JACK - Parte II

Configurando a o Jack


Bom, agora sim chegaremos ao coração do Jack, é muito importante que você leia e até releia o que está escrito aqui, por que o SETUP deste aplicativo é tão poderoso que só realmente sabendo o que significa cada parâmetro você chegará ao máximo do sistema de audio da distro escolhida! Saibam que as configurações que realmente farão toda a diferença estão na primeira aba (hehehe).

JACK SETUP / SETTINGS

Aqui está a parte de configurações que realmente faz diferença neste duelo de titãs que é travado por LATENCIA x XRUNS. Aqui todo o “tempo que você” perder tentando configurar vai valer a pena, mas com este tutorial fica um pouco mais fácil de saber como você deve proceder para resolver os problemas que eventualmente possam estar ocorrendo com seu Jack.

ATENÇÃO: O JACK se comporta muito melhor rodando sobre KERNEL-RT se você não tem ainda, não conseguirá rodar ele em sua plenitude e em tempo real ok? (a menos que aconteça um milagre).


Bem vamos ao que interessa, as configurações:

1- DRIVER = aqui você pode escolher o Driver de som que você mais goste (ou que melhor funciona em seu sistema) eu sinceramente ainda não conheci nenhum mais compatível que o ALSA.

2- REALTIME / PRIORITY = Ativando o Realtime seu jack trabalhará em tempo real! Mas para que ele funcione corretamente seu kernel deve estar configurado para trabalhar neste modo. Caso você esteja usando uma distro customizada para audio basta ativar o Realtime e tudo estará funcionando. Caso sua distro não seja específica pra audio sugiro que leia “O Estranho Mundo de Jack – Epílogo”. Em Priority você escolhe a prioridade que o audio terá no sistema (quando o Realtime estiver rodando), o site oficial do projeto indica valores entre 70 e 80.

3- NO MEMORY LOCK / UNLOCK MEMORY = Aqui você irá escolher de que maneira o JACK irá utilizar a memória nos processos de audio. Caso for trabalhar com wine ou GTK+ ative o UNLOCK. Nestas duas opções você também tem a possibilidade de resolver problemas como por exemplo a tela não atualiza sincronizada com o áudio (pois o jack estaria se atravessando em alguns acesso a memória dos processos gráficos).

4- SOFT MODE = Habilitado ele esconde e ignora os XRUNS do sistema. Eu sinceramente desaconselho o uso desta opção no processo de audio profissional, por que ela acaba enganando a gente. Mas se depois de configurado o jack seu numero de XRUNS for realmente pequeno você pode habilitar este modo.

5- MONITOR = Esta opção cria saídas e entradas virtuais de monitoramento para processos de áudio em tempo real que sua máquina esteja executando. Seria uma maneira de conseguir um retorno em tempo real, conectando os monitores aos playbacks. Caso você não conecte nada de diferente acontecerá. Para o monitor funcionar corretamente sua placa de som deve ter suporte para este recurso.

6- FORCE 16BIT = O padrão do JACK é 32bits, mas como você sabe os CDs atuais ainda usam a taxa de 16bits na masterização final. Então, caso você tenha problemas com o desempenho do seu JACK forçá-lo a trabalhar em 16 bits é uma boa opção.

7- H/W MONITOR/METER/IGNORE = Suporte para monitoramento de medidas fornecidas diretamente pelo seu hardware, claro, se sua placa tiver esta opção.

8- VERBOSE MESSAGES = Refina a saída de mensagens, fazendo com que as mensagens reportadas, com diagnósticos e evetos sejam comunicados em tempo real.

9- MIDI DRIVER = Bom, pelo nome você deve saber o que é né? Hehehe

10- CONFIGURAÇÕES DE AMOSTRA = Essas configurações (Frames/Period, Samplerate, Periods/Buffer, WordLenght, Wait e Channels) correspondem diretamente a velocidade da captura, tamanho dos “dados”, e mais algumas opções que equilibram a latência. O SAMPLERATE USADO NO JACK DEVE SER O MESMO QUE SERÀ UTILIZADO POR TODAS OS SOFTS DE AUDIO INSTALADOS NO SISTEMA, caso ele não seja o mesmo em todos, pode ocasionar estalos, xruns, e funcionamento incorreto dos softwares.
Frames/Period e Period/Buffer baixos são rápidos e requerem mais processamento dedicado e conseqüentemente baixam a Latência, por outro lado, não será possivel trabalhar com latência tão baixa com processadores lentos e sample rates muito altos. Baixas latências sempre exigem processamento alto. Portanto, se você pode abrir mão de um pouco de latência este é um lugar onde você pode compensar um pouco a falta de memória e processamento de sua máquina. Teste até encontrar o ponto G do sistema (hehe).
As outras opções ("Word Lengh", "Wait" e "Channel") não são configuráveis pelo módulo ALSA, mas também tem relação com a manipulação e tamanho das amostras. Para testá-las mude o Driver lá de cima, mas se usar ALSA não precisa se preocupar (3 coisas a menos para configurar, hehe).

11 - PORT MAXIMUM = Define o máximo de portas que o jack vai poder lidar. Para aumentar o desempenho escolha o menor número de portas possível, o valor recomendado pelo site do projeto é 128.

12 - TIMEOUT = Esta opção seta o tempo de saída dos processos baseado num pequeno atraso de "sincronização" nesta saída. Você pode também fazer alguns testes de desempenho com esta opção para ver como seu sistema trabalha melhor com essa opção.

13 – START DELAY = define um atraso no inicio das aplicações no JACK, ideal para o sistema se “organizar” para “receber” as novas aplicações, o normal desde valor é 2 segundos.

14 – INTERFACE = Aqui você vai escolher a placa de som que vai trabalhar como prioritária em seu sistema, caso tenha mais de uma.
15 – DITHER = Dither é um processo de "suavização" matemática que pode ser necessário no seu processamento de áudio quando existem conversões de taxas de amostragens diferentes ou mesmo quando existem conversões de volumes, aplicações de filtros de freqüencias. Se você esta sentindo algum tipo de distorção em algum processamento que o jack está transportando pode experimentar estes algoritmos.

16 – AUDIO = Aqui você pode escolher no que sua placa vai se dedicar, se em captar, ou reproduzir, ou ainda nas duas coisas ou seja DUPLEX, que é o padrão.

17 – IN/OUT DEVICE e CHANNEL = Bem, aqui você define entradas e saídas, depedendo da sua placa, ou suas placas, um recurso bem interessante. Caso queira usar só a placa padrão escolhida anteriormente deixe todos em DEFAULT.

18 – IN/OUT LATENCY = você já deve saber pelo nome né? Deixe em default para usar o máximo de seus recuros.

19 – LATENCY = aqui você terá o resultado direto em milisegundos.


JACK SETUP / OPTIONS

Aqui estão as opções do aplicativo, sobre tudo como ficarão as conexões, o que aparecerá nas estatísticas e os scripts que são usados por padrão, normalmente esta aba assim como as próximas já vem em configurações adequadas por padrão.

JACK SETUP / DISPLAY

Aqui você escolhe como o Jack vai aparecer pra você, como o próprio nome já diz, os controles são bem intuitivos e simples como você pode ver

JACK SETUP / MISC

Bem, esta aba você tem acesso a opções comuns do Jack, mas relax, aqui você pode escolher se ele vai começar minimizado na bandeja, se vai entrar rodando, quais botões da interface dele vão aparecer, se ele vai suportar ALSA (que é a arquitetura avançada de som pro linux) enfim, acho que esplicar o que contém nesta aba pode ser um insulto a sua inteligencia então paro por aqui (hehe).

Bom se você leu até aqui e prestou a atenção devida a cada tópico, provavelmente você conseguirá configurar seu JACK perfeitamente, e ainda resolver quaisquer eventuais problemas que possam surgir. Agora se você não prestou muita atenção, sugiro que releia de novo este post, para não ter mais problemas.

Cenas do Próximo Capítulo

Na próxima iremos falar das conexões no Jack, e obrigado a todos os leitores e comentáristas!!

PS: . Algumas partes deste texto são traduções livres da documentação oficial do JACK, fui...


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O estranho mundo de JACK – Parte I

Vamos agora a primeira parte do nosso esclarecimento do JACK. Reza a lenda que uma vez no linux o JACK só podia ser rodado do terminal, e nessa época obscura os usuários linux sofriam demais com toda a complicação que era usar o JACK. Eis que surgiu a interface gráfica do JACK e os linux user foram felizes para sempre, ou quase (hehehe).

Pois bem o JACK é responsável pela comunicação entre os softwares e sua placa de som e isso faz dele um motor de audio muito útil e até por assim dizer imprescindível para trabalhar profissionalmente. Ao abri-lo você irá se deparar com sua interface gráfica. Vamos ao que significa cada um dos itens dele:

START – inicia o trabalho do JACK
STOP – para o trabalho do JACK (não diga...)
MESSAGES – exibe as mensagens do que vem ocorrendo com o JACK, com sua interferência e também sem ela
STATUS – mostra como está o JACK, e também como ele está se comportando
CONNECT – mostra as conexões que estão sendo feitas entre softwares e sua placa de som
PACHTBAY – é onde você pode salvar todas as conexões para não precisar refazê-las sempre que reabrir um projeto cheio de softs rodando ao mesmo tempo, as para que ele funcione corretamente é necessário que todos os aplicativos já estejam abertos antes de você abrir o patchbay salvo.
QUIT – para o JACK e o fecha instantaneamente (como você já podia imaginar)
SETUP – entra no menu de opções para suas preferências no uso deste aplicativo
ABOUT – informações sobre a versão do JACK que você está usando

Você agora deve estar pensando, tá mas e aqueles comandos stop/play e talz abaixo do visor o que são? Eles são usados quando você vai rodar dois ou mais programas sincronizados como por exemplo hydrogen tocando uma batera e o ardour tocando uma gravação de violão. Se os dois estiverm configurados para que o jack seja servidor de comunicação entre eles, por este comando você poderá rodar os dois ao mesmo tempo 100% sincronizados. E não só por eles, mas também nos plays/stops dos próprios programas, não é incrível??
O Console logo acima traz muitas informações pertinentes a todos nós, como se o jack está rodando e se está em realtime (RT), o samplerate com que o jack está trabalhando, uso do CPU em porcentagem, dados de sincronismo caso haja, e o numero de XRUNS ocorridos.

Você deve agora ter pensado: PORRA MAS QUE DIABOS É XRUN??? Calma, vamos a uma tradução livre do documento oficial que encontrei no site Estudio Livre:

“Bem, quando seu jack está devidamente configurado e você tem processador e memória ram suficiente para conectar todos os softwares que você precisa com ele atingimos a situação ideal e agora é só criar. Porém, existem alguns problemas que podem ocorrer atrapalhando o bom funcionamento do jack e dos processos de áudio em sua máquina. Os mais freqüentes são os chamados XRUNS e o efeito colateral de tentativas de correção deste: a alta latência.O XRUN quando muito alto, passa a inviabilizar o procesamento de áudio na sua máquina, dando uma sonoridade "mastigada" no processamento, pois o que acontece na verdade é que seu sistema operacional e hardware não estão conseguindo lidar com os paramêtros que você exigiu do jack, e você perde desempenho."

Isso já deve ser suficiente para que você saiba que devemos evitá-lo a todo o custo e vamos ver como evitá-los no próximo capítulo.

PS: Não esqueçam que temos uma comunidade do orkut que pode servir de fórum para tirar muitas dúvidas, entrem lá, o endereço está no menu ao lado...

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O estranho mundo de JACK – Prólogo

Olá amigos!

Talvez o mais traumático processo de mudança do windows pro linux em audio seja aprender a lidar com o Jack. Muitos não entendem seu funcionamento. E nesses muitos, podemos incluir também usuários linux antigos, que acham que mexer demais no Jack pode ser fatal ao sistema. Mitos e dificuldades a parte, resolvi postar aqui para todos, um guiazinho bem relax sobre as principais características deste poderoso aplicativo que pode transformar seu computador em um super estúdio, e simplesmente deixar você SEM LIMITES quando o assunto for audio. Na verdade todas as informações aqui descritas tem como base a documentação oficial do projeto, e alguns textos interessantes que encontrei na net. Vamos nessa, porque dominar o JACK é realmente imprescindível para maximizar nossos processos em audio.


O que podemos fazer com o JACK?

## Trabalhar em tempo real com audio
## Ligar um programa à outros
## Pegar a saída do mesmo programa e enviá-lo aos outros dois, em seguida, gravar o resultado no primeiro programa
## Sincronizar todo um ambiente com cinco ou seis programas rodando e tocar junto e transformar tudo isso em um audio final
## RESUMINDO: Praticamente tudo é possível ao JACK

Nossa, mas o que é o JACK afinal?

JACK é um sub-sistema de gestão em tempo real, de baixa latência de áudio e MIDI. É um projeto seríssimo que roda em Linux, Solaris, FreeBSD, Mac OS X e Windows (e pode ser portado para outras plataformas ainda, é mole?) Pode ligar um número de diferentes aplicações para um dispositivo de áudio, bem como permitindo-lhes partilhar áudio entre si. Os seus clientes podem executar em seus próprios processos (ou seja, como aplicações normais), ou podem eles podem ser executados usando o JACK como servidor (ou seja, como um "plugin"). JACK foi concebido a partir do solo para o trabalho profissional de áudio, e seu projeto concentra-se em duas áreas fundamentais: SINCRONISMO na execução de todos os clientes, funcionamento e BAIXA LATÊNCIA. Simplesmente o JACK é a tesão de trabalhar DE VERDADE com audio e não ser apenas um arrastador de mouse, ou apertador de botões.

E aí? O tróço é louco ou não é?


Então esmiuçaremos ele em breve...

PS:. O nome dos posts a seguir é uma singela homenagem ao amigo “encrenqueiro” (huahuahua) Raul Dipeas.


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GUITARIX - Amplificador virtual pra som pesado!!


Olá amigos! Depois de algum tempo sem comparecer volto com mais uma ferramenta para guitarristas de som pesado. O programa Guitarix!! Ele nada mais é que um simples Amplificador de Guitarras para Rock do linux, que se utiliza do Jack (Jack Audio Connektion Kit) com uma entrada e duas saídas. Concebidos com o GTK e Faust com este programa simples podemos obter excelentes distorções para thrash / metal / rock / punk entre outros estilos de peso. Mais que uma alternativa para Rakarrack , o Guitarix é tão porrada quanto softs proprietários como os vsts JCM900 e até o Revalver. Nos primeiros testes pude perceber todo o potencial deste aplicativo e o quanto ele pode crescer ainda em futuras versões.



Guitarix possui controles de graves, agudos, ganho, compressor, pré-amplificador, balance,
dois tipos de distorções, freeverb (simulando um reverb de molas), Wah e ressonância. Um fixo ressonador será usado quando distorção está desativado. Para mais 'pressão' no som você
pode usar o feedback e feedforward deslizantes. Existe ainda um controle simples de “echo”, um afinador d alta precisão embutido e um simulador de preamp, incluindo um simulador de válvulas. Enfim, tudo o que um guitarrista de rock necessita para um bom trabalho.

E mais!!! hehehe
O Guitarix lê impulses!! Isso mesmo que você leu, ele possui um sistema interno para ler impulses o que aumenta ainda mais suas possibilidades. Não sei se ele roda todos os tipos de impulses por que ainda não testei, mas os jconv-reverbs (disponíveis aqui) rodam numa boa!!

Baixem instalem e divirtam-se.
http://sourceforge.net/projects/guitarix/

PS: Caso alguma alma caridosa tenha coragem de testar outros impulses e de alguma maneira comprovar o funcionamento me avise por favor via comentários!!!

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Studio Linux BR?

Olá galera!
Eu sou o Ninja, e este é um blog relacionado a gravação e edição de audio usando programas opensource e freeware em plataforma Linux. Espero que curtam! Não deixem de conhecer meu trabalho musical no site www.ninjamusic.com.br